Ultimamente venho a deparar-me com o inimaginável. Quem me conhece sabe que, deliberadamente, escolho as minhas amizades. Todos têm uma oportunidade! Deixando-a escapar, acabou-se. Não gosto de me relacionar com toda a gente! E recuso relacionar-me com certo tipo de gente. Mas, de vez em quando, lá descubro mais um que preenche os requisitos da exclusão.
Aqui há uns anos li o livro "Ética Para Um Jovem", de Fernando Savater. O seu conteúdo tem-me andado a martelar a cabeça. Não porque tenha a consciência pesada, mas mais porque me apetecia recomendá-lo para integrar o Plano Nacional de Leitura, a ver se os jovens de hoje em dia aprendem a respeitar o próximo de uma vez por todas!
Para ver se descobrem que nem todos os meios justificam os fins que pretendem alcançar.
Que as pessoas não são objectos descartáveis, que utilizamos enquanto necessitamos e, depois, deitamos fora.
Que há circunstâncias na vida que não podemos mudar à força, porque há coisas que, simplesmente, são como são, e não há volta a dar. E depois há as outras que apenas dependem de nós para darem a tal volta de 180º…
Lembro-me de uma qualquer passagem do livro que me deixou a noção de que a coragem é um pau de dois gumes. Para magoar, desprezar e desrespeitar o outro é preciso coragem… mas também é precisa para aceitar ser magoado e, ainda assim, dar a volta por cima…
O povo é sábio, e diz comumente:
“O que não tem remédio, remediado está!”
“Amigos, poucos, mas bons!”
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